
Ele assinou uma Medida Provisória que concede aumento de 8% nos salários de policiais militares, bombeiros e policiais civis do Distrito Federal nesta terça-feira (24), segundo informaram o governador de Brasília, Ibaneis Rocha (MDB) e o secretário de Segurança da capital, Anderson Torres.
Segundo eles, o presidente incluiu na Medida Provisória a permissão para que o Fundo Constitucional do Distrito Federal - que é mantido com dinheiro da União - seja administrado pelo próprio governo local. Ibaneis contou aos jornalistas que, além de pagar salários de policiais, professores e profissionais de saúde, os recursos poderão ser usados para fazer investimentos.
Também foi assinada uma proposta de Emenda à Constituição (PEC) para tratar do fundo, de acordo com Ibaneis. Todos os anos, o Distrito Federal recebe R$ 14 bilhões da União para investir em saúde, educação e segurança pública. No ano que vem, o Fundo vai subir para até R$ 16 bilhões, de acordo com Ibaneis.
O governador disse que a intenção é fazer o dinheiro ser dividido em proporção maior para a segurança pública. A ideia é que 60% fique com essa área e os 40% sejam divididos entre a saúde e a educação.
Na segunda-feira (23) à noite, Bolsonaro sofreu uma queda. Internado, ele teve alta nesta quarta-feira pela manhã.
Visitas após alta hospitalar
Depois de voltar do hospital, Bolsonaro passou o dia em casa, no Alvorada, onde recebeu políticos e assessores.Ele se reuniu com o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Jorge Oliveira, pela manhã. Também recebeu o vice-presidente Hamilton Mourão perto da hora do almoço, que saiu uma hora depois.
Outra visita foi a do ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Augusto Heleno.
Ibaneis lembrou que Fraga é "amigo" de Bolsonaro. A reunião ainda contou com o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) e Jorge Oliveira.
Visitantes se frustram sem a presença do presidente
Por volta de 13h, funcionários da portaria do Palácio da Alvorada repassaram à imprensa a informação de que o presidente estava bem, mas que, por recomendação médica, não sairia de casa.Em casa o dia todo, o presidente acabou frustrando visitantes que passeavam nos arredores do Palácio, um dos pontos turísticos de Brasília.

A
dona de casa Alessandra Pinheiro, 46 anos, estava acompanhada do
marido, Luc Goffeau, 46, e dois filhos, Eduarda, de 15, e Raphael, de
sete anos vieram de Indaiatuba (SP). Mas não conseguiram ver o
presidente

Com a camisa do Grêmio, o salva-vidas Cláudio Matias, 30 anos, esteve na portaria do Alvorada para saber se Bolsonaro apareceria