O petista fez a declaração em prefácio do livro "Lula e a espiritualidade: oração, meditação e militância", baseado em cartas do ex-presidente durante a prisão. A obra, da editora 247, foi lançada este mês.
No texto que abre o livro, Lula contou que viveu sua vida inteira cercado por sua família, seus amigos e "o povo brasileiro". "Sei a dor que a distância deles me causou", pontuou.
"No entanto, a solidão que me foi imposta fez de mim um ser humano melhor. Rezei, meditei, mergulhei numa jornada de autoconhecimento. A comunhão comigo mesmo renovou minha esperança e minha crença no ser humano", relatou o petista.
Lula ficou preso entre abril de 2018 e novembro de 2019. O ex-presidente deixou a sala que ocupava na PF em razão de decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que barrou prisão após condenação em segunda instância.
Não
fosse o Supremo, o petista iria deixar a PF por outro motivo: já havia
cumprido um sexto da pena de oito anos e dez meses no processo do
tríplex e tinha direito a progredir para o regime semiaberto. Apesar de
Lula ter dito ser contra, sua soltura ainda seria analisada pela Justiça, mas o plenário do STF decidiu sobre segunda instância antes.
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