O deputado federal Ivan Valente, líder do
Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) na Câmara, afirmou hoje por meio
de nota que a sigla entrará com representação no Ministério Público para
que as mensagens, que por ventura sejam apreendidas com os suspeitos de
terem cometidos crimes cibernéticos contra autoridades, não sejam
destruídas.
"Somente juiz pode decidir pela destruição dessas mensagens. O que Moro anunciou que vai fazer é ilegal, é uma atitude criminosa. Isto configura uma confissão de culpa", disse o deputado por meio de nota.
A informação vem após o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) declarar que as mensagens deveriam ser descartadas "para não devassar a intimidade de ninguém". A posição de Moro consta em uma nota oficial do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio Noronha, que também teria sido alvo dos supostos 'hackers'.
Sobre a suposta invasão ao seu celular, Noronha afirmou ainda que "está tranquilo" pois "não tem nada a esconder".
Na noite de hoje, a Polícia Federal contrariou Moro e afirmou que as mensagens não serão destruídas no momento. A nota diverge de posição do ministro e condiciona o descarte do material a uma decisão judicial.
"Somente juiz pode decidir pela destruição dessas mensagens. O que Moro anunciou que vai fazer é ilegal, é uma atitude criminosa. Isto configura uma confissão de culpa", disse o deputado por meio de nota.
A informação vem após o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) declarar que as mensagens deveriam ser descartadas "para não devassar a intimidade de ninguém". A posição de Moro consta em uma nota oficial do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio Noronha, que também teria sido alvo dos supostos 'hackers'.
Sobre a suposta invasão ao seu celular, Noronha afirmou ainda que "está tranquilo" pois "não tem nada a esconder".
Na noite de hoje, a Polícia Federal contrariou Moro e afirmou que as mensagens não serão destruídas no momento. A nota diverge de posição do ministro e condiciona o descarte do material a uma decisão judicial.
"Caberá à justiça, em momento oportuno, definir
o destino do material, sendo a destruição uma das opções", escreveu a
PF em nota. O órgão afirmou ainda que não vai investigar o teor das
mensagens, já que a Operação Spoofing não tinha esse objetivo.