
O total de R$ 1,1 bilhão foi ressarcido aos
cofres públicos, resultante de acordos de delação premiada firmados pelo
Ministério Público Federal e homologados pelo Supremo Tribunal Federal.
Esse valor, extraído do Simco (Sistema de Monitoramento de Colaborações), inclui multas já quitadas e bens que foram "alvo de perdimento" --quando o delator perde a propriedade em favor dos entes lesados pela ação criminosa. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social da Procuradoria.
As multas somam R$ 737,2 milhões, e os perdimentos alcançam R$ 385,6 milhões, entre montantes em moedas estrangeiras --que estavam ocultas em paraísos fiscais-- e objetos, como joias, imóveis e veículo, apreendidos pela Justiça por terem sido comprados com dinheiro ilícito.
O Ministério Público Federal afirma que esse montante não inclui acordos de leniência firmados por empresas ou colaborações homologadas em outras instâncias judiciais.
Na opinião da procuradora-geral, Raquel Dodge, o balanço dos acordos de colaboração é um avanço proporcionado pelo Simco. O sistema permite o controle e a fiscalização do cumprimento das cláusulas de todos os termos que tramitam na PGR.
"Com o sistema, o cumprimento das condições e dos prazos estabelecidos nos acordos tem sido feito à risca, elevando a eficiência da atuação do Ministério Público Federal contra a corrupção e na devolução do dinheiro desviado aos cofres públicos", ressalta a procuradora.
Até aqui, R$ 437,66 milhões recuperados pelos acordos de colaboração homologados pelo Supremo já foram restituídos aos entes lesados.
Desse montante, a Petrobras recebeu a maior parte, R$ 193,8 milhões, seguida da União e da Transpetro, que receberam R$ 157,9 milhões e R$ 79,9 milhões, respectivamente.
Ao todo, 217 delatores acertaram acordos com o Ministério Público Federal e tiveram os termos homologados pela Suprema Corte.
Atualmente, 31 estão inadimplentes e somam dívidas de R$ 120,8 milhões.
Na última semana, a procuradora-geral enviou ao Supremo 32 manifestações indicando providências a serem tomadas para garantir o efetivo cumprimento de acordos e cobrar eventuais dívidas de colaboradores com a Justiça.
"É imperativo cobrar do colaborador a devolução dos valores desviados, seja os que estão no Brasil, seja os que se encontram no exterior, além do pagamento na multa penal", afirma Raquel.
Esse valor, extraído do Simco (Sistema de Monitoramento de Colaborações), inclui multas já quitadas e bens que foram "alvo de perdimento" --quando o delator perde a propriedade em favor dos entes lesados pela ação criminosa. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social da Procuradoria.
As multas somam R$ 737,2 milhões, e os perdimentos alcançam R$ 385,6 milhões, entre montantes em moedas estrangeiras --que estavam ocultas em paraísos fiscais-- e objetos, como joias, imóveis e veículo, apreendidos pela Justiça por terem sido comprados com dinheiro ilícito.
O Ministério Público Federal afirma que esse montante não inclui acordos de leniência firmados por empresas ou colaborações homologadas em outras instâncias judiciais.
Na opinião da procuradora-geral, Raquel Dodge, o balanço dos acordos de colaboração é um avanço proporcionado pelo Simco. O sistema permite o controle e a fiscalização do cumprimento das cláusulas de todos os termos que tramitam na PGR.
"Com o sistema, o cumprimento das condições e dos prazos estabelecidos nos acordos tem sido feito à risca, elevando a eficiência da atuação do Ministério Público Federal contra a corrupção e na devolução do dinheiro desviado aos cofres públicos", ressalta a procuradora.
Até aqui, R$ 437,66 milhões recuperados pelos acordos de colaboração homologados pelo Supremo já foram restituídos aos entes lesados.
Desse montante, a Petrobras recebeu a maior parte, R$ 193,8 milhões, seguida da União e da Transpetro, que receberam R$ 157,9 milhões e R$ 79,9 milhões, respectivamente.
Ao todo, 217 delatores acertaram acordos com o Ministério Público Federal e tiveram os termos homologados pela Suprema Corte.
Atualmente, 31 estão inadimplentes e somam dívidas de R$ 120,8 milhões.
Na última semana, a procuradora-geral enviou ao Supremo 32 manifestações indicando providências a serem tomadas para garantir o efetivo cumprimento de acordos e cobrar eventuais dívidas de colaboradores com a Justiça.
"É imperativo cobrar do colaborador a devolução dos valores desviados, seja os que estão no Brasil, seja os que se encontram no exterior, além do pagamento na multa penal", afirma Raquel.
A
maior parte das petições refere-se a ex-executivos da Odebrecht. Também
integram a lista nomes ligados à construtora OAS, além de
ex-parlamentares.