
Laser de alta potência, mísseis de defesa e armas de partículas: o que pode parecer um episódio de Star Wars é, na verdade, a nova pesquisa para desenvolvimento de armamentos espaciais solicitada pelos oficiais de defesa norte-americana.
Segundo o Pentágono, que procura investir um valor de US$ 304 milhões (aproximadamente R$ 1,1 bi) no projeto, essa é uma maneira de combater e se manter um passo à frente da Rússia, China, Coreia do Norte e Irã no desenvolvimento de novos mísseis.
Para isso, serão realizados dois estudos. O primeiro para descobrir se é possível desabilitar mísseis rivais com satélites revestidos de lasers, sendo direcionados US$ 15 milhões (aproximadamente R$ 56,8 mi) para isso. A expectativa é de que seja finalizado em seis meses.
Na outra mão, estão os estudos voltados às armas de partículas neutras --capaz de deslocar mísseis com correntes de feixes sub-atômicos viajando em uma velocidade próxima à da luz.
Na última quarta-feira, os oficiais de defesa se mostraram confiantes em relação ao resultado das pesquisas, mas também com os pés no chão.
"Não podemos dizer que o experimento estará no espaço em tempo-recorde, mas estamos avançando em questão de prototipagem e demonstração. Isso significa que entendemos os custos necessários para alcançar o nosso objetivo", declarou um porta-voz do departamento.
Guerra estrelar?
O desenvolvimento de tais tecnologias, no entanto, levanta uma preocupação em relação a uma futura disputa armamentista entre nações.
"A implantação de interceptores no espaço seria um desastre para a nossa estabilidade. A Rússia e a China reagiriam construindo novos mísseis balísticos, bem como outras armas, aumentando a ameaça aos equipamentos norte-americanos", disse Kingston Reif, diretor da política de desarmamento e ameaça na Associação de Controles de Armas, segundo o site "The Defense One".
Os Estados Unidos assinaram um tratado, em 1967, que impede a instalação de armas nucleares no espaço. Como lasers e feixes de partículas não se encaixam nessa característica, os oficiais não enxergam um problema.
De qualquer forma, fica o temor de que uma guerra espacial comece a tomar corpo.
Segundo o Pentágono, que procura investir um valor de US$ 304 milhões (aproximadamente R$ 1,1 bi) no projeto, essa é uma maneira de combater e se manter um passo à frente da Rússia, China, Coreia do Norte e Irã no desenvolvimento de novos mísseis.
Para isso, serão realizados dois estudos. O primeiro para descobrir se é possível desabilitar mísseis rivais com satélites revestidos de lasers, sendo direcionados US$ 15 milhões (aproximadamente R$ 56,8 mi) para isso. A expectativa é de que seja finalizado em seis meses.
Na outra mão, estão os estudos voltados às armas de partículas neutras --capaz de deslocar mísseis com correntes de feixes sub-atômicos viajando em uma velocidade próxima à da luz.
Na última quarta-feira, os oficiais de defesa se mostraram confiantes em relação ao resultado das pesquisas, mas também com os pés no chão.
"Não podemos dizer que o experimento estará no espaço em tempo-recorde, mas estamos avançando em questão de prototipagem e demonstração. Isso significa que entendemos os custos necessários para alcançar o nosso objetivo", declarou um porta-voz do departamento.
Guerra estrelar?
O desenvolvimento de tais tecnologias, no entanto, levanta uma preocupação em relação a uma futura disputa armamentista entre nações.
"A implantação de interceptores no espaço seria um desastre para a nossa estabilidade. A Rússia e a China reagiriam construindo novos mísseis balísticos, bem como outras armas, aumentando a ameaça aos equipamentos norte-americanos", disse Kingston Reif, diretor da política de desarmamento e ameaça na Associação de Controles de Armas, segundo o site "The Defense One".
Os Estados Unidos assinaram um tratado, em 1967, que impede a instalação de armas nucleares no espaço. Como lasers e feixes de partículas não se encaixam nessa característica, os oficiais não enxergam um problema.
De qualquer forma, fica o temor de que uma guerra espacial comece a tomar corpo.