![Dida Sampaio/Estadão Conteúdo Dida Sampaio/Estadão Conteúdo](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/96/2019/02/01/1fev2019---os-senadores-tasso-jereissati-psdb-ce-e-renan-calheiros-mdb-al-batem-boca-no-plenario-do-senado-federal-eles-tiveram-que-ser-apartados-por-outros-parlamentares-na-discussao-tasso-1549060361401_v2_450x253.jpg)
Um dos momentos mais tensos na tumultuada sessão de eleição do presidente do Senado desta sexta-feira, 1º, foi uma agressão verbal do senador Renan Calheiros (MDB-AL) ao senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).
O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), um dos que apartaram o bate boca, relatou que Renan passou por Tasso no corredor do plenário e disparou: "O responsável por isso é você, coronel, cangaceiro". Em seguida, segundo Randolfe, o diálogo ficou ainda mais agressivo. Tasso, que estava sentado, rebateu: "Você vai para a cadeia". Ao que Renan emendou: "Seu merda, venha para a porrada".
Em discurso ao plenário, Davi Alcolumbre (DEM-AP), aliado de Randolfe, disse que Tasso lhe deu muitos conselhos e agradeceu ao senador tucano. Mais cedo, o tucano abriu mão de ser candidato para fortalecer a articulação em torno de Alcolumbre.
Randolfe disse, porém, que o pior momento da sessão foi quando a senadora Kátia Abreu (PDT-TO), partidária de Renan, tomou para si o controle sobre a pasta com documentos que ditariam as regras da eleição e não devolveu. "Triste, um feito deprimente para o Senado da República ter um documento da Mesa furtado. É o fundo do poço", afirmou Randolfe. "Renan perdeu a maioria na Casa. Uma minoria resistente não aceitou que o Brasil mudou e que tem uma nova maioria nesse Senado, e continua querendo impor sua vontade."
Segundo o senador, que participa da tratativa para um acordo, os aliados de Alcolumbre ofereceram aceitar que o voto fosse secreto, depositado numa urna, mas que em seguida os parlamentares declarassem ou não o voto, voluntariamente. Renan afirmou há pouco que não faz acordo contra o que está previsto na Constituição e no Regimento Interno do Senado - a regra diz que a votação é secreta.
O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), um dos que apartaram o bate boca, relatou que Renan passou por Tasso no corredor do plenário e disparou: "O responsável por isso é você, coronel, cangaceiro". Em seguida, segundo Randolfe, o diálogo ficou ainda mais agressivo. Tasso, que estava sentado, rebateu: "Você vai para a cadeia". Ao que Renan emendou: "Seu merda, venha para a porrada".
Em discurso ao plenário, Davi Alcolumbre (DEM-AP), aliado de Randolfe, disse que Tasso lhe deu muitos conselhos e agradeceu ao senador tucano. Mais cedo, o tucano abriu mão de ser candidato para fortalecer a articulação em torno de Alcolumbre.
Randolfe disse, porém, que o pior momento da sessão foi quando a senadora Kátia Abreu (PDT-TO), partidária de Renan, tomou para si o controle sobre a pasta com documentos que ditariam as regras da eleição e não devolveu. "Triste, um feito deprimente para o Senado da República ter um documento da Mesa furtado. É o fundo do poço", afirmou Randolfe. "Renan perdeu a maioria na Casa. Uma minoria resistente não aceitou que o Brasil mudou e que tem uma nova maioria nesse Senado, e continua querendo impor sua vontade."
Segundo o senador, que participa da tratativa para um acordo, os aliados de Alcolumbre ofereceram aceitar que o voto fosse secreto, depositado numa urna, mas que em seguida os parlamentares declarassem ou não o voto, voluntariamente. Renan afirmou há pouco que não faz acordo contra o que está previsto na Constituição e no Regimento Interno do Senado - a regra diz que a votação é secreta.