
O Ministério do Trabalho recuperou, entre janeiro e setembro, R$ 4,1 bilhões que as empresas deixaram de depositar de FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) de seus empregados, informou a pasta nesta quarta-feira (7). O montante foi resultado de autuações feitas pela Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).
O resultado é 19 superior ao alcançado no mesmo período de 2017 (R$ 3,43 bilhões) e 53 % superior a 2016 (R$ 2,67 bilhões).
Veja abaixo como conferir se sua empresa está depositando seu FGTS corretamente.
Trabalhador deve acompanhar saldo do FGTS
A recomendação para o trabalhador é sempre acompanhar se o patrão está depositando os 8% do FGTS. Caso saia do emprego, seja porque pediu as contas ou porque foi demitido por justa causa, deve confirmar assim que possível se a empresa fez todos os depósitos devidos.
Se a empresa deixou de pagar o FGTS, clique aqui para saber o que o trabalhador pode fazer.
"Atualmente, é possível a cobrança de débitos de até 30 anos, com exceção das Pessoas Jurídicas de Direito Público, para as quais o prazo prescreve em cinco anos. Em novembro de 2019, todos serão enquadrados nessa nova regra. Por isso, é importante que o trabalhador crie o hábito de acompanhar o saldo do FGTS e ficar bem informado de seus direitos", afirmou o auditor-fiscal do trabalho Jefferson Toledo.
Segundo a Caixa, o trabalhador pode fazer a consulta pelos seguintes canais:
Site da Caixa (é preciso cadastrar usuário e senha)
Aplicativo do FGTS, disponível para os sistemas operacionais Android, iOS e Windows Phone
Agências da Caixa
Caixas eletrônicos, usando o Cartão do Cidadão
SMS (o trabalhador pode se cadastrar nesse serviço para receber o extrato mensal)
Extrato bimestral encaminhado pelos Correios
Internet Banking, no caso de clientes da Caixa