Por tratar-se de uma fruta cítrica, muitos acreditam que o limão piora os terríveis sintomas da gastrite. Porém, alguns fatores evidenciam justamente o contrário.
A gastrite é uma inflamação da camada superficial do tecido de revestimento do estômago: a mucosa gástrica. Estresse, tabagismo, alimentação inadequada, abuso do álcool e a presença da bactéria H. pylori são alguns fatores que propiciam sua manifestação. Como sintomas, temos queimação, mal-estar, dor de cabeça e, em alguns casos, vômito.
Estes ocorrem quando o indivíduo come muito depressa ou fica sem se
alimentar em intervalos grandes; e quando ingere determinados alimentos
ou sente emoções fortes.
Na medicina popular, vegetais como acelga, alface, cebola, chuchu, mamão, pera e tamarindo são indicados para se tratar desta moléstia. Ouve-se também falar no uso do limão para tal – mas será que essa é uma boa ideia?
Muitas pessoas acreditam que o limão, por
ser ácido, pode ser um grande vilão do estômago e duodeno,
principalmente para aqueles que são acometidos pela gastrite.
Entretanto, não é bem isso o que acontece.
Uma vez ingerido, este fruto, oriundo da planta Citrus limonum, estimula a produção de carbonatos e bicarbonatos orgânicos no nosso organismo. Além disso, o ácido cítrico se oxida, atuando como uma base.
Tais substâncias, aliadas aos outros componentes do limão - felandrina,
hidrocarbonetos terpênicos, limonina, óleo essencial, ácidos orgânicos,
bioflavonoides, pectinas, vitamina A, vitamina B1, vitamina B2, sais
minerais e vitamina C - controlam a acidez estomacal e eliminam resíduos, regenerando os tecidos inflamados. Assim, previne também outras doenças.