Uma
das principais funções dos rins é filtrar o sangue para eliminar, por
meio da urina, substâncias nocivas ao organismo, como amônia, ureia e
ácido úrico. Por isso, para manter estes órgãos funcionando plenamente, é
importante estar sempre bem hidratado. Lembrando que sentir sede já é
sinal de desidratação (veja aqui mais 8 sinais menos óbvios de que você
precisa beber mais água). A média de água que você deve tomar por dia é
de 2 a 3 litros por dia --ou 0,3 ml por quilo de peso.
Existem duas condições que mais afetam os rins e é necessário prestar atenção: a litíase renal (popularmente conhecida como pedra nos rins ou cálculo renal) e a doença renal crônica. Nestes dois casos, a alimentação pode desempenhar um papel importante no tratamento.
Por isso, separamos o que colocar no prato pensando na saúde dos seus rins. Para montar esta lista, conversamos com Isolda Prado, médica nutróloga da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia) e Camila Carvalho, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Coloque no prato:
Laranja e limão
O ácido cítrico, presente nessas frutas, previne a formação dos cristais nos rins. Os especialistas recomendam o consumo destas frutas para quem apenas tem casos de pedras nos rins na família, como forma de prevenção. Vale consumir na forma de suco também. O melão é outra opção. Duas fatias por dia já bastam para ter os benefícios.
Leite e derivados
O consumo diário de cálcio também ajuda a inibir a formação de pedras, ao contrário do que algumas pessoas acreditam. A quantidade ideal é de 1000 a 1200 mg por dia, o que dá de três a quatro porções de lácteos.
Folhas verdes-escuras
Os vegetais verdes-escuros também são indicados por conta da porção de cálcio que levam. Aqui vale um adendo: existem muitos tipos de pedras e nem sempre a pessoa sabe a que tem. Se ela sair na urina, é importante levá-la ao seu médico para identificar qual é a questão da produção da pedra. Assim, o profissional saberá dar orientações mais específicas --inclusive, sobre a alimentação.
Melhor evitar:
Sódio
O sódio favorece a cristalização dos cálculos e também afeta a pressão arterial --o que acaba prejudicando os vasos sanguíneos dos rins e, consequentemente, suas funções. A quantidade de sódio indicada por dia é de 5 gramas, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). E não é apenas o sal de mesa, usado para temperar, o problema. O sódio também está escondido em outros alimentos, principalmente nos processados, já que a substância serve como conservante. E cerveja e refrigerante também costumam ter bastante sódio.
Proteínas
Quando o paciente tem doença renal crônica, acaba recebendo algumas orientações, como reduzir o consumo de proteína. Isso acontece porque os rins precisam trabalhar mais para filtrar a ureia e amônia, que são produtos restantes da proteína. Se este for o caso, aí o especialista faz um cálculo para a pessoa de acordo com o peso. De um modo geral, o consumo é de 0,6 a 0,8 gramas por quilo de peso.
Potássio
Outro ponto que é importante ficar atento é ao consumo de potássio. Quando o rim está com dificuldade de filtração, o que acontece na doença renal crônica, o corpo acaba acumulando potássio que, em excesso, pode desencadear algum problema cardíaco. Beterraba e batata-doce são legumes ricos no nutriente. Mas aqui a dica é consumi-los após o cozimento, já que este nutriente acaba se perdendo na água. E não beba água de coco para se hidratar, ela também tem muito potássio.
Existem duas condições que mais afetam os rins e é necessário prestar atenção: a litíase renal (popularmente conhecida como pedra nos rins ou cálculo renal) e a doença renal crônica. Nestes dois casos, a alimentação pode desempenhar um papel importante no tratamento.
Por isso, separamos o que colocar no prato pensando na saúde dos seus rins. Para montar esta lista, conversamos com Isolda Prado, médica nutróloga da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia) e Camila Carvalho, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Coloque no prato:
Laranja e limão
O ácido cítrico, presente nessas frutas, previne a formação dos cristais nos rins. Os especialistas recomendam o consumo destas frutas para quem apenas tem casos de pedras nos rins na família, como forma de prevenção. Vale consumir na forma de suco também. O melão é outra opção. Duas fatias por dia já bastam para ter os benefícios.
Leite e derivados
O consumo diário de cálcio também ajuda a inibir a formação de pedras, ao contrário do que algumas pessoas acreditam. A quantidade ideal é de 1000 a 1200 mg por dia, o que dá de três a quatro porções de lácteos.
Folhas verdes-escuras
Os vegetais verdes-escuros também são indicados por conta da porção de cálcio que levam. Aqui vale um adendo: existem muitos tipos de pedras e nem sempre a pessoa sabe a que tem. Se ela sair na urina, é importante levá-la ao seu médico para identificar qual é a questão da produção da pedra. Assim, o profissional saberá dar orientações mais específicas --inclusive, sobre a alimentação.
Melhor evitar:
Sódio
O sódio favorece a cristalização dos cálculos e também afeta a pressão arterial --o que acaba prejudicando os vasos sanguíneos dos rins e, consequentemente, suas funções. A quantidade de sódio indicada por dia é de 5 gramas, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). E não é apenas o sal de mesa, usado para temperar, o problema. O sódio também está escondido em outros alimentos, principalmente nos processados, já que a substância serve como conservante. E cerveja e refrigerante também costumam ter bastante sódio.
Proteínas
Quando o paciente tem doença renal crônica, acaba recebendo algumas orientações, como reduzir o consumo de proteína. Isso acontece porque os rins precisam trabalhar mais para filtrar a ureia e amônia, que são produtos restantes da proteína. Se este for o caso, aí o especialista faz um cálculo para a pessoa de acordo com o peso. De um modo geral, o consumo é de 0,6 a 0,8 gramas por quilo de peso.
Potássio
Outro ponto que é importante ficar atento é ao consumo de potássio. Quando o rim está com dificuldade de filtração, o que acontece na doença renal crônica, o corpo acaba acumulando potássio que, em excesso, pode desencadear algum problema cardíaco. Beterraba e batata-doce são legumes ricos no nutriente. Mas aqui a dica é consumi-los após o cozimento, já que este nutriente acaba se perdendo na água. E não beba água de coco para se hidratar, ela também tem muito potássio.