Imagens divulgadas pela agência AP mostram árvores sendo agitadas com força. A impressão é similar a de um temporal forte - mas as autoridades insistem que o furacão é perigoso e pede que as pessoas deixem suas casas.
Com ventos de até 150 quilômetros por hora registrados na cidade de Wrightsville Beach, onde o furacão tocou o solo primeiro, o fenômeno causa inundações desde ontem, deixando ilhadas ao menos 150 pessoas. Os danos às fiações deixaram 430 mil pessoas sem energia elétrica.
Em Wilmington, na madrugada, pouco antes de o furacão chegar ao continente, o teto de um posto de gasolina não resistiu à força dos ventos e desabou.
A previsão do Serviço Nacional de Meteorologia é que ocorra o equivalente a oito meses de chuva em dois ou três dias. Também espera-se grandes inundações em cidades bem longe da costa, a medida que o furacão avança pelas Carolinas do Norte e do Sul.Hurricane #Florence rips off gas station canopy in Wilmington, North Carolina, as tropical-storm-force winds extending almost 200 miles pound the Carolina coastline. https://t.co/5KL0HrqFaK pic.twitter.com/izaDAyBq89— Vitor Santos (@jornalistavitor) 14 de setembro de 2018
Acredita-se que o pior ainda está por vir, quando o furacão atingir a Carolina do Sul, onde serviços de emergência dizem que ainda há tempo para as pessoas deixarem suas casas em busca de abrigo seguro. Autoridades disseram que pediram a evacuação de cerca de 1,7 milhão de pessoas nas Carolinas e na Virgínia, mas não sabem quantas atenderam ao alerta. Inundações ameaçam mais do que os ventos Embora os fortes ventos chamem mais atenção, são as inundações que provocam mais mortes durante os furacões e as tempestades tropicais. De acordo com dados da Sociedade Americana de Meteorologia, e divulgados pela rede CNN, as inundações são responsáveis por 49% das mortes, enquanto as chuvas respondem por 27%. Os ventos causam cerca de 8% das mortes durante um furacão.#HurricaneFlorence Swansboro NC men jump off of shrimp boat in hurricane Florence pic.twitter.com/vziHKL2YVq— Hurricane Florence Relief (@FlorenceRelief) 14 de setembro de 2018