Teto de posto cai, tripulação pula de barco: vídeos mostram efeitos do Florence nos EUA

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Ao chegar à costa leste dos Estados Unidos, na altura da Carolina do Norte, por volta das 8h15 deste sexta-feira (14), o furacão Florence perdeu força, caiu para a categoria 1 (numa escala que vai até 5), mas os efeitos se fizeram sentir.

Imagens divulgadas pela agência AP mostram árvores sendo agitadas com força. A impressão é similar a de um temporal forte - mas as autoridades insistem que o furacão é perigoso e pede que as pessoas deixem suas casas.

Com ventos de até 150 quilômetros por hora registrados na cidade de Wrightsville Beach, onde o furacão tocou o solo primeiro, o fenômeno causa inundações desde ontem, deixando ilhadas ao menos 150 pessoas. Os danos às fiações deixaram 430 mil pessoas sem energia elétrica.

Em Wilmington, na madrugada, pouco antes de o furacão chegar ao continente, o teto de um posto de gasolina não resistiu à força dos ventos e desabou.


A previsão do Serviço Nacional de Meteorologia é que ocorra o equivalente a oito meses de chuva em dois ou três dias. Também espera-se grandes inundações em cidades bem longe da costa, a medida que o furacão avança pelas Carolinas do Norte e do Sul.
Acredita-se que o pior ainda está por vir, quando o furacão atingir a Carolina do Sul, onde serviços de emergência dizem que ainda há tempo para as pessoas deixarem suas casas em busca de abrigo seguro. Autoridades disseram que pediram a evacuação de cerca de 1,7 milhão de pessoas nas Carolinas e na Virgínia, mas não sabem quantas atenderam ao alerta. Inundações ameaçam mais do que os ventos Embora os fortes ventos chamem mais atenção, são as inundações que provocam mais mortes durante os furacões e as tempestades tropicais. De acordo com dados da Sociedade Americana de Meteorologia, e divulgados pela rede CNN, as inundações são responsáveis por 49% das mortes, enquanto as chuvas respondem por 27%. Os ventos causam cerca de 8% das mortes durante um furacão.